terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Do meu Carnaval...

...restou a maquilhagem que não tirei da cara antes de ir dormir (crime!) e umas quantas fotos que vou usar quando precisar de coagir umas certas pessoas (infelizmente a decência e o bom senso impedem-me de deixar aqui alguns desses registos).
Não fui para a Comuna coisíssima nenhuma. Fomos jantar a casa do X., que é a modos que, o headquarters do bando, nas horas que antecedem uma saída. Meia dúzia de mascarados, uns melhores, outros piores, minutos de contemplação - de auto-contemplação, entenda-se - copinho ou cerveja na mão e o género masculino refastelado no sofá a jogar PES. Basicamente, uma noite igual a tantas outras, com a única diferença de o fazerem com indumentárias que não trajariam em ocasiões normais. Jantar, mais mascarados, mais copos e os joguinhos do costume - os tais do género, perdes-bebes. O meu J. que agora que é um homem "casado", deixou-se das doideiras de antigamente e a verdade, meus caros, é que já não aguenta o álcool como dantes. Pena. É uma pena, sim senhor, ou não haveria tanta foto a documentar o comportamento animal do meu amorzinho.
Por volta da 1h30, depois de tentarmos arrastar os resistentes jogadores do "perdes-bebes", fomos para o Teatro da Comuna. Para nosso espanto e meu contentamento, não havia filas nenhumas. Eu e os meus pés quase chorámos de alegria. Quando alguém iluminado resolve sair-se com esta: "se não há filas é sinal que isto aqui está uma grande merda!". Excuse me? Não percebi, caríssimo. Então quando chegamos cá das outras vezes e há uma fila tão grande que chega à Av de Berna és o primeiro a dizer: "isto com esta fila está uma grande merda", e agora que o povo resolveu entrar todo antes de nós para nos poupar a dureza da espera, tu queres ir embora?
Vai uma conversação de meia hora, para discutir as alternativas. (E a je a segurar o namorado bêbado, que só tinha vontade de dar tiros com a minha espingarda, além de me tirar o chapéu 200 mil vezes.) Fábrica de Braço de Prata? (E a je a segurar o namorado bêbado que se divertia em expelir aquele arzinho aromatizado a taberna para a cara.) Torres? Torres?! A esta hora? (E a je a segurar o namorado bêbado que resolvera enfiar os dedinhos nos meus ouvidos.)
Hoje sei que a alternativa foi o Lux. Não fomos. O J. adormeceu profundamente depois de ter ido andar de escorrega no parque infantil aqui perto de casa e depois de ter mijado o chão da casa de banho (não acertou o alvo, diz-me ele. Sacana!).
Hoje de manhã já era outro dia. Felizmente.

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